
Uma nova turma composta por 23 participantes, incluindo servidores do Judiciário e de instituições parceiras, já está seguindo a orientação da nova grade curricular e carga horária. O primeiro módulo foi ministrado por Katiane Boschetti da Silveira, assessora especial da Presidência do TJMT para assuntos de Justiça Restaurativa, e teve o objetivo de sensibilizar os servidores sobre os valores e princípios restaurativos no cotidiano profissional e familiar.
“A formação é extremamente vivencial, mas também tem teoria, é um misto da práxis. Por ela ser vivencial nós começamos cuidando do servidor, desenvolvemos a questão da escuta e proporcionamos que eles possam viver a questão da empatia. Na medida em que ele conhece o outro e se coloca no lugar do outro, nós temos o senso de comunidade no Poder Judiciário muito mais fortalecido”, explicou Katiane.
A necessidade de reorganização do programa surgiu após o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) orientar que as formações de facilitadores de círculo de construção de paz tivessem, no mínimo, 70 horas de duração. O Tribunal de Justiça de Mato Grosso atendeu a orientação e reformulou o curso, adicionando mais tempo para que o suporte integral e acompanhamento aos participantes fossem desenvolvidos com qualidade. Além disso, o programa ampliou o seu enfoque na formação contínua para o desenvolvimento de habilidades e competências essenciais aos facilitadores.
“O NugJur trabalha para que a Justiça Restaurativa vire uma política pública perene onde ela esteja. Por isso, nós estamos nos fortalecendo por meio das formações, termos de cooperações técnicas e, nos municípios, com a criação de leis que faça com que a política permaneça no município independente da gestão e que o programa seja autônomo com o passar do tempo e com as formações realizadas”, disse o gestor geral do NugJur, Rauny Viana.
A técnica judiciária lotada no Departamento Administrativo, Teresinha Bombazaro, quer se formar facilitadora e utilizar os conceitos da Justiça Restaurativa para melhorar o ambiente em que vive. “Eu escolhi o Poder Judiciário e hoje eu vejo o Tribunal abrindo essa oportunidade para que a gente siga o caminho do autoconhecimento e melhore nossas relações. Eu quero entregar o meu melhor para a sociedade e sei que ao desenvolver as habilidades restaurativas irei conseguir”, afirmou Teresinha.
Sobre o facilitador de círculo de construção de paz – A função do facilitador é guiar os Processos Restaurativos, estabelecendo um ambiente seguro e respeitoso para que os participantes possam compartilhar suas experiências, perspectivas e sentimentos. Atuando imparcialmente e estabelecendo diretrizes claras para a comunicação, também ajuda os participantes a construírem pontes de entendimento, garantindo que os envolvidos tenham a oportunidade de falar sem interrupção ou julgamento. Em outras palavras, o facilitador promove a igualdade de participação, a escuta ativa e a construção de relações mais harmoniosas e empáticas entre os envolvidos.
#ParaTodosVerem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Imagem 1: Servidores sentados em carteiras e olhando para frente, a foto foca em uma servidora que tem cabelos loiros, usa óculos e veste camisa azul e branca listrada, ela anota em um bloco de anotações com uma caneta cor de rosa. Os outros servidores estão desfocados e compõem a cena.
Laura Meireles
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT
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